Os conflitos agrários, no Brasil, estão diretamente relacionados a concentração de terras nas mãos dos grandes latifundiários, enquanto pequenos produtores e comunidades tradicionais, como os povos indígenas e quilombolas, enfrentam grandes obstáculos para acessar a terra terra. https://www.poder360.com.br/brasil/brasil-teve-973-conflitos-no-campo-em-2023-diz-levantamento/#:~:text=Conflitos%20pela%20%C3%81gua&text=Os%20povos%20
A desigualdade no acesso a terra desencadeia conflitos constantes. Esses embates tem raízes profundas na históricas concentração fundiária, que remontam ao período colonial. A disputa pela terra é uma questão presente em todo território nacional, especialmente nas regiões norte e centro oeste, onde o desmatamento e a expansão da pecuária extensiva agravam os conflitos.
a cobertura da mídia e criminalização dos movimentos sociais
A mídia ocupa um lugar de destaque na construção da opinião publica acerca dos conflitos agrários. Os movimentos sociais, como o MST, e as comunidades tradicionais, como os indígenas e quilombolas, são tratados como criminosos pela grande mídia. De um lado, nota-se que as reivindicações desses grupos são deslegitimadas, por outro, o interesse dos grandes proprietários de terras são integralmente apoiados.
A mesma mídia que frequentemente fecha os olhos para os abusos cometidos pelos grandes latifundiários contra os lideres dos movimentos sociais, é a mesma que manipula a informação e contribui diretamente para concentra mais terra e poder nas mãos dos grandes proprietários de terra.
A reforma necessária e urgente
A implementação de uma verdadeira reforma agraria, com foco na redistribuição de terras e na produção sustentável, continua a sendo uma questão central para os movimentos sociais no brasil. o processo de regularização fundiária precisa ser eficiente, no sentido de combater a grilagem e garantir que as terras destinadas a reforma agraria seja destinadas a quem precisam delas.
Portanto, questão da reforma agraria deve ser solucionado. Cabe ao estado, por meio de politicas publicas, assumir o papel de regulador desse conflito. Se essa questão não tiver a devida atenção do estado, teremos um aprofundamento cada vez maior de mortes no campo, especialmente dos camponeses.